A proposta do “The Vines” é levar seus membros a viagens e tours pelas regiões vinícolas mais exclusivas e renomadas do mundo.
À medida que o mundo se adapta à pandemia, muitas pessoas procuram novos clubes de viagens e experiências de alto padrão. Para os amantes de vinho com dinheiro, a resposta é o “The Vines”, também conhecido como novo “clube exclusivo para exploradores e a primeira comunidade mundial dedicada à produção de vinho”. Para ficar ainda mais restrito, a adesão é apenas por convite. As taxas iniciais custam mais de R$ 560 mil (US$ 100 mil) e as cotas anuais saem de cerca de R$ 8.400 a R$ 16.900 (US$ 1.500 a US$ 3 mil) por trimestre.
Para ser considerado, você pode ser convidado pelo proprietário Michael Evans ou preencher um questionário online para se candidatar. Uma vez no clube, os membros podem visitar as regiões vinícolas mais icônicas do mundo e aprender a fazer videiras com os próprios mestres – e até mesmo criar blends personalizados. A ideia é conhecer o mundo fazendo vinho, com acesso privilegiado a vinhedos selecionados. Os participantes podem até fazer seus próprios vinhos, construindo relacionamentos com os produtores e vinicultores mais inventivos e famosos. Os custos de vinificação por barril variam de R$ 39.500 a mais de R$ 208 mil (US$ 7 mil a US$ 37 mil) dependendo do local.
“Para nossos membros, é simplesmente sobrenatural conseguir fazer seu próprio Brunello com Giacomo em Casanova di Neri, um Napa Cab com Jeff & Tony em Hourglass, ou até mesmo um champanhe personalizado com Michel Drappier, – é como aprender a jogar basquete com Michael Jordan”, afirma Evans. “Os vinhos que eles criam são únicos em todo o mundo – é apenas um barril (com 25 caixas) daquele vinho específico que eles criaram com a orientação de nossos parceiros mestres enólogos.”
Além de viajar, os membros recebem caixas com rótulos ao longo do ano e têm acesso a eventos com temas como vinho, comida, cultura e aventura. Conforme o clube cresce, o “The Vines” tem como objetivo oferecer oportunidades de vinificação em 12 regiões diferentes e ir além, oferecendo aos membros uma série de experiências únicas, como fazer saquê no Japão e Mezcal no México.
Evans lançou o clube de membros no início de 2020, após fundar e administrar com sucesso o resort de luxo e vinhedo privado The Vines of Mendoza, na Argentina. Ele decidiu desenvolver este projeto para levar as pessoas para conhecerem o mundo fazendo vinho. Desde então, a partir do desejo que os primeiros membros expressaram em conhecer essas regiões de uma forma única e íntima, como um morador local faria, ele expandiu os serviços.
“Embora ocasionalmente vamos com nossos membros a um restaurante com estrela Michelin, ficamos mais animados com o lugar incomum onde nossos parceiros e amigos jantam com suas famílias”, disse Evans. “Na Itália, vamos caçar trufas, cavar mariscos no Oregon e fazer queijo na França. Também brincamos um pouco com o conceito ‘high-low’ em que, por exemplo, oferecemos uma festa anual no Franklin BBQ em Austin, mas harmonizamos o churrasco com vinhos de cem vinhedos de todo o mundo.”
Em última análise, de acordo com Evans, trata-se de construir uma comunidade global de aventureiros com paixões compartilhadas em torno de todos os aspectos da cultura do vinho. “Embora a bebida nos aproxime, os aspectos sociais e comunitários de estar com um grupo de amantes de vinho é realmente especial e poderoso”, diz ele. “Na verdade, temos vários membros que não fazem vinho todos os anos, simplesmente tendo prazer no clube e nas experiências com curadoria”. E acrescenta: “O The Vines une as pessoas criando momentos inesquecíveis, histórias que amadurecem a cada narrativa e um vinho incrível que honra esses momentos e memórias.”
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